segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Kinect: Agora na mesa de cirurgia


   Um brinquedo que saiu da sala de casa para as mãos de cirurgiões em grandes centros cirúrgicos do País. O Kinect, sensor de movimento desenvolvido pela Microsoft para a plataforma Xbox 360, é o mais novo colaborador nos procedimentos cirúrgicos que exigem acompanhamento de imagens durante o procedimento, no Hospital Evangélico (HE), de Londrina, no Paraná. 
 Figura 1: Médico não toca em equipamentos para visualizar imagens

       O cirurgião geral Roberto Luis Kaiser, de Rio Preto, já tomou conhecimento do sistema apelidado de Intera, que implica na interação entre homem e máquina, médico e tecnologia, instituição e paciente e reconhece que o fato do cirurgião utilizar o movimento das mãos para visualizar imagens, ampliar e também alternar entre os exames sem tocar em nada, é muito importante. “Como o cirurgião utiliza uma luva estéril, ele não pode tocar em nada contaminado. Essa alternativa é bastante interessante e diminui o risco de contaminação do paciente, pois realizam-se movimentos no ar, o medico não precisa tocar em equipamentos para visualizar as imagens”, diz.
      A especialista em tecnologia da informação explica que o sucesso do software que integra o Xbox Kinect com os arquivos de imagens médicas possibilita ao cirurgião manipular à distância, com gestos, além de ampliar a imagem para ver mais detalhes. “Além da ampliação das imagens, a vantagem maior é que o próprio cirurgião manipula a imagem digital, excluindo uma terceira pessoa que normalmente faz isso por ele, tornando mais rápido o processo e isento de contaminação do campo cirúrgico”, diz. 


 Fonte: DIONÍZIO, Cecília; 2012. Disponível em: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Saude/105912,,Kinect+facilita+trabalho+dos+medicos+na+mesa+de+cirurgia.aspx. Acesso em: 18 nov 2012. 
 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MEDICINA + COMPUTAÇÃO GRÁFICA = WIN

 
Os mais novos talvez não lembram, mas há 20 anos não víamos tantas animações de computação gráfica ilustrando o funcionamento do corpo humano com tanta definição como podemos ver hoje, verdade ou não?
Trata-se de computação, arte e medicina pura! Todos interligados e deslumbrantes para nós.
Recentemente um programa de computador desenvolvido pelo engenheiro eletrônico Ailton Santa Bárbara, do Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA), para a sua tese de doutorado na Unicamp, está revolucionando os procedimentos cirúrgicos em hospitais brasileiros. O software InVesalius ( homenagem ao médico belga Andreas Vesalius) permite criar, a partir de imagens médicas tomográficas, modelos virtuais e até mesmo réplicas tridimensionais e em tamanho natural de estruturas anatômicas como crânios, mandíbulas e sistemas vasculares, esculpidas por meio da tecnologia de prototipagem rápida.
A inovadora metodologia é resultado de uma estreita colaboração entre engenharia e medicina e nasceu da convergência das tecnologias de aquisição de imagens médicas, computação gráfica e prototipagem. Com uma réplica do órgão em mãos, o médico tem uma clara visão da situação clínica, pode planejar e simular intervenções cirúrgicas e modelar implantes exclusivos para cada paciente.

     E qual a utilidade? Com a ajuda da biomodelagem e da prototipagem rápida é possível confeccionar com antecedência implantes exclusivos, nas dimensões e no formato exato para cada pessoa. “Além de um melhor resultado estético, o planejamento garante que o tempo exigido para a operação seja reduzido em até 70%, dependendo de cada caso, com menos risco para o paciente.


FONTE: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/abril2006/ju320pag3.html

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Essa vai para as futuras mamães: Ultrassom 3D vira boneco

      Mais uma revolução tecnológica no diagnóstico por imagem, a ultrassonografia 3D ou 4D como alguns costumam falar. O exame é assim chamado porque diferentemente do ultrassom 2D, este transforma as imagens convencionais em imagens tridimensionais, permitindo que a mamãe consiga visualizar uma imagem mais realista do seu bebê.
Figura 1: Ultrassom 3D de feto     
         Mas...já imaginou se fosse possível imprimir uma cópia idêntica ao bebê que é visualizado através do exame? Pois isso já é possível, e quem conseguiu tal tal criação foi um brasileiro, o designer Jorge Lopes que foi destaque até no jornal britânico The Times. Lopes está fazendo PhD de design na Royal College of Art, na Inglaterra. Ele criou uma técnica chamada de Protótipo Rápido, em que transforma embriões vivos em bonecos de plástico.
As imagens de ultrassom são processadas em um programa de computador que faz cálculos matemáticos com as medidas do baby até chegar a um modelo virtual, impresso com dimensões reais do feto, feita de um material similar ao gesso ou de um tipo de resina --e, a depender da escolha dos pais, até de prata. O preço ainda é salgado, em média em  R$ 600. Mas o valor vai variar conforme o material e o tamanho do feto. 

Figura 2: Impressão em 3D de feto de 22 semanas
 
Mas qual mamãe não daria tudo para saber como é seu filhote? Falo mais no próximo post...aguardem !

A cirurgia robótica: Como funciona?

 
 
 

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O Sistema Cirúrgico Da Vinci, que está em uso no Brasil desde março de 2008, representa a inovação tecnológica mais recente para a realização de cirurgias ginecológicas, sejam elas de cistos de ovário, endometriose, gravidez ectópica ou histerectomia (retirada do útero). A técnica é conhecida também como videolaparoscopia assistida por robótica, ou cirurgia robótica. Oferecendo mais segurança para pacientes e cirurgiões, o sistema apresenta características únicas, que o tornam a tecnologia de ponta para as cirurgias minimamente invasivas do século XXI . Ainda estamos muito longe, tecnologicamente, de ter um robô com inteligência, capacidade e autonomia suficientes para substituir o ser humano na maioria das tarefas. No Sistema Cirúrgico Da Vinci, um software especial reduz a amplitude dos movimentos naturais a uma escala de micromovimentos da mão robótica, que ficam muito mais precisos e seguros. Sendo assim, para dar maior sensação de realidade, os atuadores robóticos também têm sensores de contato, que transmitem de volta informações sobre a resistência e a flexibilidade do material orgânico que está sendo manipulado.
O sensor na mão do cirurgião dá então um "feedback" de força, que torna muito mais natural a manipulação dos tecidos, como se ele estivesse usando um sistema puramente mecânico.

Unidade de quatro braços cirúrgicos

Usando o Sistema Cirúrgico Da Vinci para uma cirurgia de endometriose, por exemplo, 4 incisões (de 0,5 cm a 1,0 cm são feitas no abdômen da paciente e permitem a inserção de 4 hastes de aço inoxidável. As hastes são mantidas no local por quatro braços robóticos. Uma das hastes é equipada com uma câmera, ao passo que as outras três são equipadas com instrumentos cirúrgicos capazes de dissecar e suturar tecidos. Ao contrário da cirurgia convencional, esses instrumentos não são tocados diretamente pelas mãos do médico.
Há poucos metros da mesa de operação, no console de controle, o cirurgião olha no visor para examinar as imagens em 3D, enviadas pela câmera no interior da paciente. As imagens mostram o local da cirurgia e os três instrumentos cirúrgicos instalados nas extremidades das hastes. Controles similares a joysticks localizados logo abaixo da tela são usados pelo cirurgião para manipular os instrumentos cirúrgicos. Cada vez que um dos joysticks é movido, um computador envia um sinal eletrônico para um dos instrumentos, que é movimentado em sincronia com os movimentos das mãos do cirurgião.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Informática aplicada à medicina

A Saúde é uma das áreas onde há maior necessidade de informação para a tomada de decisões. A Informática Médica é o campo científico que lida com recursos, dispositivos e métodos para otimizar o armazenamento, recuperação e gerenciamento de informações biomédicas.